sábado, 30 de abril de 2011

Menção a Augusto Boal

Nesta semana lembramos a perda de um dos maiores expoentes do teatro mundial. Augusto Boal, brasileiro tão admirado, requisitado por países de todos os continentes e que está presente na emoção, no cabedal de conhecimentos e na ideologia de tantos artistas e arte-educadores.



Augusto Pinto Boal, nascido em 1931, morreu no Rio de Janeiro, sua cidade natal, em 02 de maio de 2009. Dedicou sua vida ao teatro atuando como diretor, autor, dramaturgo e teatrólogo. É responsável por importante obra tanto teórica quanto prática. Foi uma das lideranças do Teatro de Arena nos anos 1960 e criador do Teatro do Oprimido, no qual a proposta básica é a de que o espectador também é um ator capaz de compartilhar sua visão e seu pensamento em cena.



Nos anos 1970, Boal empenhou-se contra a ditadura o que lhe impôs o exílio. A partir de então passou a desenvolver seu teatro na Argentina, Peru, Portugal e França, quando em meados daquele período escolheu Paris como sua morada durante alguns anos.

Através de metodologias próprias como o Teatro do Oprimido, do Teatro-forum, Teatro invisível e Teatro-jornal consagrou sua visão pedagógica do teatro como força de transformação social. Por seu abnegado empenho, seu grande senso estético e inquietação sobre a condição humana foi indicado, em 2008, para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz, além de ter sido laureado por diversos países como Irlanda, Egito, México, Índia, EUA e, que bom, também pelo Brasil, dentro outros.

Em 2009 foi nomeado pela UNESCO como embaixador mundial do teatro, mas teve pouquíssimo tempo para desenvolver suas funções.

Atualmente e por um extenso futuro diversos grupos de estudantes e profissionais das artes e de outras áreas, das mais variadas nacionalidades, trabalharão pesquisando, desenvolvendo e partilhando o sistema de Boal que sempre merecerá reconhecimento e homenagens.


Viva Augusto Boal!

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